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O dano severo e o colapso de diversos edifícios com paredes estruturais em betão armado (BA) durante os recentes sismos do Chile (2010) e Nova Zelândia (2011) revelaram que muitas paredes de BA não tiveram o desempenho que seria expectável da aplicação das modernas técnicas de dimensionamento requeridas pelos regulamentos de ambos os países. Esta observação pode indiciar uma incapacidade dos actuais modelos em simular adequadamente indicadores de dano. Nesse âmbito, o presente artigo compara a variabilidade da resposta estimada por diversas técnicas de modelação correntemente utilizadas por investigadores e especialistas, em particular: análises de rótula plástica, elementos de viga com plasticidade distribuída, e modelos com elementos de membrana. Tendo em conta que estimativas de deformações locais, tais como extensões e curvaturas, têm sido progressivamente adoptadas como parâmetros de resposta estrutural, este estudo mostra e interpreta a variabilidade dos resultados das técnicas anteriores no contexto de uma avaliação multi-nível, em que a resposta ao nível local é analisada simultaneamente com a mais tradicional resposta ao nível global.